O Secretariado de Ilha do PS Graciosa denuncia a falta de compromisso, ação e execução do Governo Regional para com a ilha, sublinhando que, apesar da recente visita dos deputados do PSD-Açores, os problemas que afetam a vida dos Graciosenses continuam por resolver.
Embora reconheça a importância de obras como a Variante à vila de Santa Cruz, a nova aerogare ou a ampliação do Lar da Praia, investimentos lançados durante os anteriores governos socialistas, o PS/Graciosa lamenta os sucessivos atrasos na execução destes investimentos, alertando estarmos perante uma falha na coordenação ou então falta de pagamento, o que ainda é mais grave.
A situação no setor da saúde é particularmente grave. Apesar do esforço diário dos profissionais, persistem problemas que não dependem deles: desde médicos que não reúnem condições humanas para atender doentes, até atrasos nos reembolsos. O PS/Graciosa denuncia, ainda, que passados nove meses o surto de legionella que teve lugar na Escola, em outubro de 2024, continue por resolver, revelando a incompetência de quem é responsável pela educação nos Açores.
No que diz respeito aos transportes de mercadorias, os constrangimentos mantêm-se, com dificuldades na exportação de gado e a falta de contentores de frio para exportações, enquanto nos transportes marítimos de passageiros continuam com os serviços mínimos implementados no período da pandemia. Já nos transportes aéreos, apesar do otimismo de alguns, os Graciosenses enfrentam muitas dificuldades para sair e entrar na ilha, muito à conta da teimosia do Governo em assentar a mobilidade dos Açorianos apenas na via aérea.
Relativamente à Termas do Carapacho, o Partido Socialista manifesta a sua satisfação com a reabertura do espaço prevista para breve, mas lembra que foi o Governo liderado pelo PSD que não queria entregar a concessão à empresa que venceu o concurso e que este atraso se ficou a dever ao processo dirimido em Tribunal.
A tudo isto, soma-se ainda a preocupante ausência de pagamentos a associações, clubes, filarmónicas e empresários locais, sufocando a vida social e económica da ilha.
Por fim, o PS/Graciosa evidencia as fracas execuções dos diversos planos de investimentos, para denunciar que os números de 2024 demonstram que a execução foi de apenas 32%, um valor incompreensivelmente baixo para uma ilha com tantas necessidades.
O PS Graciosa reafirma, assim, o seu compromisso com os Graciosenses, defendendo que continuará a exigir soluções concretas, mais investimento e respeito pela ilha.