O líder do PS/Açores, Francisco César, apresentou um conjunto de propostas que visam apoiar as famílias açorianas, com especial enfoque na infância, na educação e na redução do custo de vida.

Durante uma visita à Casa do Povo de Água de Pau, Francisco César anunciou a intenção de aumentar o abono de família para crianças entre os 3 e os 6 anos, de forma faseada e responsável: “Nós queremos aumentar o abono de família para todas as crianças entre os 3 e os 6 anos, de uma forma responsável, cerca de 25% em cada 2 anos. Primeiro em 2026, depois em 2028, 25% de cada vez”.

O objetivo, segundo o líder socialista, é “dar uma ajuda à pequena economia doméstica e, sobretudo, a quem tem crianças a seu cargo”.

A par disso, o líder do PS/Açores defendeu o alargamento da gratuitidade do ensino pré-escolar a todas as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) da Região. “O objetivo é alargar a gratuitidade do pré-escolar a todas estas instituições, a todas essas IPSS, para que haja uma cobertura total, gratuita, ao nível do pré-escolar”, afirmou.

Francisco César recordou que esta medida depende do apoio do Governo da República: “O Governo da República aprova e depois aquilo que é obrigatório e que faz parte do funcionamento da Segurança Social é que transfira essas verbas para a Região Autónoma dos Açores, tal e qual como fez ao nível das creches”.

No combate ao aumento do custo de vida, Francisco César propôs a aplicação da medida do IVA zero sobre o cabaz de bens essenciais, tal como aconteceu no passado, e uma medida que incide sobre a fatura energética das famílias açorianas, propondo uma taxa de IVA reduzida de 4% para a eletricidade com potências contratadas até 6,5 KVA.

“Isso quer dizer que a maioria das famílias nos Açores tem exatamente essa potência instalada. Ao passarmos a ter taxa reduzida, ou seja, 4%, isto quer dizer que haverá uma poupança considerável naquilo que é a conta de eletricidade de mais de 80% das famílias nos Açores”.

Francisco César concluiu sublinhando a sensibilidade social destas propostas: “Achamos que isto é um pequeno contributo de quem tem sensibilidade, empatia com os problemas das pessoas, nomeadamente tendo em conta o aumento do custo de vida que temos tido nos últimos anos”.