Partido Socialista quer alargar Complemento Solidário para Idosos a todos

PS Açores - 17 de fevereiro

O compromisso foi feito pelos candidatos socialistas em visita à Santa Casa da Misericórdia da Lagoa, na Ilha de São Miguel, no âmbito da campanha para as legislativas do próximo dia 10 de março. O Partido Socialista assume o compromisso de fazer mudanças no Complemento Solidário para Idosos (CSI), de forma a que chegue a todos os que dele necessitam de forma automática e sem que conte para isso o rendimento dos filhos.

 

Atualmente, o CSI chega a cerca de 5 mil idosos nos Açores e é reconhecido pelos candidatos socialistas como um instrumento fundamental para retirar idosos da pobreza, pelo que torná-lo mais facilmente acessível e abrangente é essencial. Francisco César declara que “O Partido Socialista, nos últimos anos, aumentou as pensões acima da média, mas devemos ser humildes e ter a consciência de que ainda há pessoas com pensões muito baixas que necessitam de ser aumentadas.”

 

Nesse sentido, o cabeça de lista pelo círculo eleitoral dos Açores acrescenta ainda o compromisso de atualizar as pensões sempre acima do valor da inflação, algo previsto na lei, com a garantia de que situações de incumprimento, como as verificadas no tempo da Troika, não irão repetir-se. “Nenhum idoso deseja ter a sua pensão cortada, deixando-o indefeso porque não pode trabalhar”, afirma, acrescentando que “Algo que os portugueses, e os açorianos em particular, sabem é que nós só fazemos aumentos nas pensões e nos complementos porque fizemos as contas, sabemos o seu custo, e vamos conseguir pagar. Só fazemos propostas que conseguimos cumprir e com as quais os idosos podem contar no futuro.”

 

A estas propostas, soma-se a de rever o regime de benefícios adicionais de saúde, nomeadamente os descontos em medicamentos e reforço de apoio aos idosos com doenças crónicas. Os candidatos socialistas açorianos às eleições legislativas destacam estas propostas como exemplos que refletem a preocupação do partido em garantir que os pensionistas mantém níveis de vida dignos, equivalentes ao que tinham em idade ativa. “É para nós uma prioridade o apoio a todos aqueles que trabalharam toda uma vida e que merecem ter agora uma justa recompensa pelo seu trabalho e pela sua dedicação.”, declara Francisco César.