PS reúne em Jornadas Parlamentares em São Jorge para debater sustentabilidade e coesão regional

PS Açores - 9 de junho, 2022

O Grupo Parlamentar do PS irá reunir em jornadas parlamentares na ilha de São Jorge, na próxima semana, entre os próximos dias 13 a 15 de junho.

No enquadramento do tema “Sustentabilidade e Coesão”, os deputados socialistas acompanharão, em proximidade, a crise sismo vulcânica que afeta São Jorge, reunindo com a Proteção Civil e a Mesa do Conselho de Ilha.

Para analisar as consequências económicas decorrentes da crise sismo vulcânica, os deputados do PS vão reunir com a Câmara do Comércio da Ilha de São Jorge e com o Núcleo Empresarial de São Jorge da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo.

Os socialistas irão, igualmente, reunir com a Associação Pescadores São Jorge e visitar a Casa de Repouso João Inácio de Sousa.

Na terça-feira, o GPPS irá visitar o Porto do Topo, a Cooperativa Finisterra, o Centro Social Paroquial de Assistência de Santo Antão, o Museu Francisco Lacerda e a Escola Básica e Secundária da Calheta.

           Na quarta-feira, os deputados socialistas reúnem com a Associação de Agricultores da ilha de São Jorge, promovendo, ainda, uma conferência de imprensa para balanço das Jornadas.

           O PS/Açores propôs, no plenário da Assembleia Legislativa Regional, no passado mês de abril medidas de apoio a famílias e empresas de São Jorge.

Na proposta socialista estava previsto um apoio a 100% dos custos fixos, como a água e eletricidade, das moradias de habitação que ficaram desabitadas e a isenção, para famílias deslocadas, do pagamento de creches, jardins de infância e ATL [Atividades de Tempos Livres], compensando as instituições de origem e de destino.

Para as famílias que decidiram permanecer na ilha, de acordo com a proposta do PS, o Governo Regional deveria assumir 50% das despesas com creches, jardins de infância e ATL’s, e Estruturas Residenciais para Idosos, com a devida compensação às instituições de origem.

Para os empresários, o PS/Açores preconizava o apoio de 100% dos custos fixos com rendas, eletricidade, água, gás e comunicações e também apoios à manutenção dos postos de trabalho, através da compensação de remunerações na mesma proporção da redução da faturação.

A proposta do PS incluía, igualmente, os trabalhadores independentes, defendendo que também estes deveriam ser compensados pelas suas perdas de rendimentos.

A urgência da proposta socialista foi chumbada pelo PSD, CDS-PP, PPM, IL e o deputado independente, com a abstenção do Chega e os votos favoráveis do PS, do BE e do PAN. A proposta do PS está em análise, em comissão parlamentar.