“Professores têm melhores hipóteses de efetivar nos Açores que no continente”, lembrou Catarina Moniz Furtado

PS Açores - 20 de fevereiro, 2014
“No que toca à integração de docentes contratados nos quadros das unidade orgânicas, no sistema educativo dos Açores estamos em contraciclo em relação ao que se passa no sistema educativo nacional”, lembrou Catarina Moniz Furtado. A deputada socialista falava esta quarta-feira, à saída de uma reunião entre o Grupo Parlamentar do PS e o Movimento dos Professores e Educadores Precários e Desempregados dos Açores. Conforme destacou Catarina Moniz Furtado, “nos Açores estamos a integrar gente no quadro, numa área em que no continente, só no ano passado, saíram 8.059 professores das carreiras docentes”. “O Grupo Parlamentar do PS escutou e anotou as preocupações deste movimento cívico relativamente à proposta que foi aprovada a semana passada, na Assembleia Legislativa Regional”, tendo esclarecido que se trata de “uma medida bastante positiva, que vem responder aos anseios de quem está em situação precária e que tem agora aqui uma possibilidade de efetivar”, salientou a deputada. Catarina Moniz Furtado recordou que não está em causa uma “perda de prioridades”, mas antes “o privilegiar daqueles que estão disponíveis para concorrerem a todo o arquipélago”, numa lógica de “funcionalidade e estabilidade do sistema educativo regional e, logicamente, dos quadros docentes”. “Tomámos nota das preocupações do movimento e acompanharemos a situação; tudo o que envolve a educação é muito dinâmico e as coisas não são estanques. Agora há que implementar estes concursos internos e externos na prática”, considerou a parlamentar socialista. Segundo assegurou Catarina Moniz Furtado, “o PS continuará sempre disponível para corrigir e melhorar o diploma, no sentido de potenciar o sistema educativo regional e de proporcionar melhores condições aos seus profissionais”. “Ninguém pode ignorar que a integração de umas centenas de professores precários nos quadros das escolas da Região é uma boa notícia, numa época em que se torna cada vez mais difícil estabelecer um vínculo laboral estável; este é – sem dúvida – mais um passo na direção da obtenção de um Sistema Educativo Regional mais estável, com mais professores efetivos”.