PS/Açores lamenta irresponsabilidade do Bloco de Esquerda

PS Açores - 21 de março, 2013
O Grupo Parlamentar do PS/Açores repudia as declarações da líder do Bloco de Esquerda Açores que acusou o Governo Regional de ter encenado a procura de consensos na reforma da Saúde. As declarações de Zuraida Soares revelam o desnorte político a que chegou a Bloco de Esquerda que, com essa posição, parece apostado em tudo fazer para não se comprometer com a reforma do Serviço Regional de Saúde. “É uma tática recorrente em que o Bloco é useiro e vezeiro. De modo a disfarçar insuficiências próprias e para tentar ocultar a incapacidade de apresentar medidas concretas, o Bloco de Esquerda, infelizmente, tem vindo a radicalizar o discurso, apresentando medidas avulsas e genéricas que, na prática, não acrescentam mais do que uns soundbytes de gosto político duvidoso”, afirmou o deputado socialista, Ricardo Cabral. Para o Grupo Parlamentar do PS/Açores é lamentável que o Bloco não compreenda que a abertura demonstrada pelo Governo Regional para debater e analisar com os partidos da oposição a Reforma do Serviço Regional de Saúde constituiu uma oportunidade para, de modo responsável, repensar e consensualizar soluções que visam a sustentabilidade da Saúde nos Açores. “O que as declarações da deputada do Bloco de Esquerda revelam é que, infelizmente, o Bloco desconhece o processo político básico do consenso. Significa que não temos que estar de acordo com tudo, mas obriga as partes a fazerem, em nome dos açorianos, um verdadeiro e honesto esforço de diálogo. É muito difícil dialogar com quem, à partida, revela má-fé política e parece mais interessada em criar ruído em redor de uma reforma que deve merecer um apurado sentido de responsabilidade”, reiterou Ricardo Cabral. O Grupo Parlamentar do PS reafirma a sua abertura para debater e analisar, de modo responsável, com todas as forças políticas da Região a sustentabilidade do Serviço Regional de Saúde. Ricardo Cabral sustentou ainda que “não estaremos disponíveis, no entanto, para manobras políticas ou para ruídos que não acrescentam solução alguma aos açorianos”.