“Universidade dos Açores deve ser chamada a participar na vida dos municípios”, reafirma José Contente

PS Açores - 19 de março, 2013
O deputado socialista, José Contente, reafirmou esta terça-feira, na Assembleia Legislativa dos Açores, que “a Universidade dos Açores deve ser chamada a participar na vida dos municípios, o que raramente acontece agora, com pouco mais das exceções ligadas aos Planos Municipais de Emergência”. Uma ideia que José Contente já havia defendido no passado dia 02 de Março aquando da apresentação da sua candidatura à Câmara Municipal de Ponta Delgada e que reforçou na intervenção sobre o poder local que efetuou no âmbito da discussão do Plano e Orçamento para 2013 no parlamento açoriano. Para José Contente, é fundamental “integrar a participação da Universidade dos Açores na monotorização de políticas públicas locais”. Para o deputado socialista, “as novas políticas públicas locais devem estar ligadas ao conhecimento, à inovação, à competitividade, constituindo polos facilitadores para a criação de emprego e de riqueza”. A entrada em vigor de um novo Quadro Comunitário de Apoio representa, igualmente, uma oportunidade que o poder local não deve desperdiçar. “Este é o tempo certo de planear e projetar o próximo futuro para que não se atrasem os investimentos a partir do próximo ano e para que se consigam bons indicadores de execução financeira e material, com reflexos positivos nos emprego e nas empresas”, defendeu. A delegação de novas competências nas câmaras e juntas de freguesia mereceu a defesa de José Contente para quem “é tempo ainda de acabar com as rivalidades inusitadas com os poderes autonómicos, que têm sido prejudiciais ao desenvolvimento local. Como se defende no programa do Governo a cooperação com as autarquias açorianas é crucial para o desenvolvimento sócio-económico”. Por isso, José Contente reitera que o Plano de 2013 “honra os compromissos com os municípios dos Açores, através de contratos ARAAL e no desenvolvimento das economias concelhias e nos apoios sociais aos mais carenciados”. José Contente concluiu recordando a urgência de “agir num quadro de cooperação reforçada, de proximidade, de descentralização e, sobretudo de presença e de permanente sensibilidade social.”