“Berta Cabral provou ser cúmplice da insensibilidade social e da austeridade de Passos Coelho”, afirma Berto Messias

PS Açores - 29 de março, 2012
O líder do Grupo Parlamentar do PS/Açores lamentou, esta quinta-feira, o esforço da Presidente do PSD/Açores para “se colar a Pedro Passos Coelho” durante o Congresso Nacional do PSD, um Primeiro-Ministro que deixou 300 mil desempregados sem acesso a nenhuma espécie de subsídio de desemprego em Fevereiro. “A drª Berta Cabral fez tudo por tudo para aparecer, sorridente, durante o fim-de-semana, no Congresso do PSD, ao lado de Passos Coelho, o Primeiro-Ministro que fez com que 300 mil portugueses ficassem em desprotecção social só em Fevereiro”, afirmou Berto Messias. O Presidente da bancada socialista falava depois de ter visitado as obras de construção do Centro Social de Santa Bárbara, ilha Terceira. Segundo Berto Messias, Berta Cabral nunca se “desmarcou desta insensibilidade social e é, assim, cúmplice de uma falta de sensibilidade social sem precedentes no país. Berta Cabral pareceu, sim, orgulhosa das políticas de Passos Coelho.” “se duvidas houvesse, o passado fim de semana provou que o PSD Açores é igual ao PSD Nacional e ao PSD Madeira e, estranhamente, orgulha-se disso”, alertou o Lider Parlamentar Socialista. Após a visita dos deputados do PS da ilha Terceira, Berto Messias realçou que esta insensibilidade social contrasta com as políticas sociais implementadas na Região, apontando o exemplo do Complemento Regional de Pensão, a criação do Fundo Social de Compensação, dotado de 12 milhões de euros, que servirá para responder a situações de emergência social em casos de pobreza ou desprotecção súbita, e a suspensão dos aumentos das mensalidades das creches. “Passos Coelho quer cumprir a austeridade custe o que custar. O Governo Regional do PS quer apoiar as famílias e as empresas custe o custar. Esta é a grande diferença entre quem governa o país e quem governa os Açores”, afirmou o parlamentar socialista. De acordo com Berto Messias, a solidariedade e o apoio social “não têm a ver com favores, proteccionismos ou cuidados paternalistas, mas sim com os direitos e a responsabilidade pública na sua defesa e promoção”. Segundo Messias, “quando na República temos o Governo com menor sensibilidade social da história de Portugal democrático, onde tudo serve de argumento para cortar apoios sociais, como é o caso do fim do subsídio de desemprego, os cortes nos subsídios de Natal e de Férias ou o fim do passe social para idosos, quando na Madeira corta-se as comparticipações de medicamentos que atinge cerca de 200 mil utentes, devido às irresponsabilidade do Governo na madeirense, temos orgulho em reforçar os apoios sociais nos Açores e continuar a desenvolver uma politica de criação de infra-estruturas e de equipamentos sociais de qualidade para servir as nossas populações, como é o caso deste centro inter-geracional”.