PSD/Açores continua em crise e “agarrado ao passado”, afirma José do Rego

PS Açores - 21 de janeiro, 2010
O deputado do PS/Açores, José do Rego, acusou hoje o PSD/Açores de estar sempre “agarrado ao passado”, com um discurso pessimista para a Região, que contrasta com o comportamento pró-activo do Governo Regional no combate aos efeitos da crise económica internacional. “O papel do PS tem sido o de estimular, no dia-a-dia, a nossa economia. Em vez de termos uma oposição pró-activa na apresentação de propostas que a Região necessita, vemos um PSD/Açores igual a si próprio, agarrado ao passado e a ver nuvens negras onde, muitas vezes, elas não existiram”, afirmou o parlamentar socialista. José do Rego, que falava no plenário que está a decorrer na cidade da Horta, manifestou a preocupação da bancada socialista com o desemprego que se verifica nos Açores, mas assegurou que este problema se combate, também, com medidas pró-activas e com um discurso de confiança nas pessoas e nas empresas açorianas. “No momento em que vivemos, precisamos de contributos positivos. Os empresários esperam estes contributos, também, da oposição e não um constante bota-abaixo”, alertou o deputado do PS/Açores, na sequência de uma intervenção da oposição. Segundo afirmou, os Açores possuem, hoje, uma taxa de desemprego que não se verificou durante muitos anos na vigência dos governos do PS, mas “estas taxas nunca foram iguais às taxas que o PSD apresentou na sua governação, que eram sempre superiores às taxas nacionais”. Perante os deputados açorianos, José do Rego salientou, ainda, que 65 por cento dos desempregados açorianos têm acesso ao subsídio de desemprego, mas há uma franja de pessoas sem esta prestação social, que “merece a preocupação” do Governo Regional dos Açores e do PS. A resposta está num programa específico dirigido a estas pessoas, disse José do Rego, ao adiantar que, em Dezembro de 2009, este programa absorveu um total de 400 pessoas. O parlamentar socialista aproveitou, ainda, a oportunidade para destacar investimentos privados superiores a 40 milhões de euros anunciados na última semana, numa altura de crise, que demonstram a boa capacidade de atractividade dos Açores.