Açores precisam de “presença forte na Europa”

PS Açores - 12 de maio, 2009
O deputado do PS/Açores, Luís Paulo Alves, defendeu hoje que estão em causa na União Europeia “questões absolutamente cruciais” para a vida dos açorianos, o que obriga a uma presença forte da Região Autónoma na Europa. “Nós temos nesta parte da Europa questões absolutamente cruciais, no futuro próximo, para a qualidade das nossas vidas e o desenvolvimento da nossa Região”, afirmou Luís Paulo Alves, numa declaração política no Parlamento. “Mas se precisamos de sentir essa presença atenta e forte da Europa nos Açores, precisamos igualmente que os Açores tenham uma presença forte na Europa. Isso passa sobretudo por uma participação empenhada dos açorianos na construção do processo Europeu”, preconizou Luís Paulo Alves. Segundo o candidato do PS às eleições europeias de 07 de Junho, para a construção de uma melhor Europa nos Açores, é fundamental, no âmbito da Política Agrícola Comum, dar o melhor tratamento à questão do desmantelamento das quotas leiteiras, que, pelo seu impacto socioeconómico, é da maior importância para os Açores. “Somos contra a sua abolição. Devemos continuar a opor-nos a ela. Mas no quadro actual de desmantelamento, é necessário assegurar os meios para acelerar a competitividade e compensar a aplicação da Política Agrícola Comum na sua adequação às especificidades dos Açores”, defendeu o candidato socialista ao hemiciclo de Estrasburgo. Para o deputado socialista, é, também, fundamental continuar a defender para a nova PAC as bases de um modelo agrícola sustentável, que tenha em consideração a ocupação, o ordenamento e sustentabilidade das suas zonas rurais, que assegure aos trabalhadores e empresários agrícolas padrões de vida condicentes com os da restante sociedade europeia. Já nas Pescas, Luís Paulo Alves alegou a necessidade de proteger a fragilidade dos nossos ecossistemas e dos recursos marinhos, que apesar da extensão das nossas águas territoriais, precisam de uma solução diferente da preconizada na actual Politica Comum de Pescas. “Uma solução que passe pela reintrodução dos mecanismos de acesso às zonas de pesca conferindo prioridade às frotas das respectivas Regiões. Só assim se poderá garantir a sustentabilidade futura dos nossos recursos marinhos e das nossas comunidades de piscatórias”, disse Luís Paulo Alves, perante os deputados açorianos.