Deputados analisam razões da falta de água na Terceira - Comissão quer contribuir para melhorar abastecimento à população

PS Açores - 28 de abril, 2009
O presidente da Comissão de Inquérito à Ruptura no Abastecimento de Água na Terceira afirmou, hoje, que os deputados pretendem chegar a conclusões que contribuam para um melhor abastecimento público de água aos habitantes da ilha. “Vamos, também, tentar perceber todos os fenómenos estruturais e pontuais que, eventualmente, possam estar directamente relacionados com esta temática, no sentido de facultar à própria Assembleia um documento que seja entregue depois ao Governo e às Câmaras para melhorarem a estrutura de abastecimento público de água às populações”, disse o deputado do PS/Açores, Domingos Cunha. O parlamentar socialista falava em Angra do Heroísmo, após a Comissão de Inquérito ter ouvido o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, a primeira audição de várias que incluiu, também, professores da Universidade dos Açores. Segundo Domingos Cunha, esta Comissão pretende averiguar as razões que levaram a que o abastecimento de água à ilha Terceira, e particularmente ao concelho de Angra do Heroísmo, tenha tido as contingências verificadas o ano passado. “Estamos em crer que, ouvidos o Governo, os investigadores da Universidade dos Açores com experiência nesta matéria e outros técnicos envolvidos nesta problemática, possamos concluir pelas razões que estiveram na causa dos acontecimentos do ano passado”, realçou o deputado do PS. Perante isso, Domingos Cunha admitiu que, concluídas as audições, será possível que as conclusões da Comissão possam ir “um pouco mais além” e, a partir daí, criar as condições para melhorar o abastecimento de água potável às populações da ilha Terceira e às próprias actividades económicas. De acordo com parlamentar socialista, a comissão vai solicitar mais audições e aguarda, neste momento, documentos solicitados a outras entidades públicas com competência nesta matéria. “O objectivo da Comissão é cumprir rigorosamente os prazos que foram dados pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores”, assegurou o presidente, ao explicar que a comissão tem seis meses para elaborar o seu relatório. Ouvir declarações de Domingos Cunha