Portugal encontra-se, mais uma vez, diante de uma encruzilhada. Atirado para eleições legislativas por falta da transparência e por vontade expressa de Luís Montenegro, o país tem novamente a oportunidade de escolher um futuro de responsabilidade, solidariedade e crescimento.
O Partido Socialista apresenta-se a estas eleições com a firme convicção de que é possível fazer mais e melhor. Não nos movemos pelo medo, nem pela opacidade, mas pela força das ideias, pela confiança no futuro e pelo compromisso de décadas com os portugueses e com a construção de um país mais justo, coeso e moderno.
A próxima governação socialista será, acima de tudo, uma governação de responsabilidade, reformismo e ambição. Responsabilidade por tudo aquilo que conquistámos juntos nas últimas décadas: contas certas, reforço do Estado Social, progresso nos direitos e na dignidade da vida. Reformismo, porque temos de ter a coragem de mudar o que não fizemos bem e revisitar o que precisa de ser alterado. Ambição porque sabemos que o mundo mudou e que o nosso país tem de continuar a mudar com ele - com ousadia, com inovação e com visão estratégica.
Neste novo ciclo, não nos basta crescer: queremos crescer melhor. Com empregos dignos, salários que valorizem o esforço dos portugueses, com empresas que investem, inovam e são socialmente responsáveis. Vamos continuar a apostar numa economia verde, digital e resiliente, que responda aos desafios do presente sem hipotecar o futuro. Porque, como sempre o defendemos, cada avanço económico deve servir as pessoas - e não o contrário.
Sabemos que o custo de vida, a habitação, a saúde e a educação são hoje as maiores preocupações das famílias. E é por isso que o PS assume um compromisso claro: reforçar o Estado Social como garante de igualdade, proteção e oportunidade. O acesso a uma casa condigna, a um médico de família, a uma escola pública de qualidade, não pode ser privilégio - tem de ser direito. Tal como o tem de ser a segurança na reforma e na velhice. E é com políticas públicas firmes, justas e bem geridas que lá chegaremos.
Mas um país não se constrói só com infraestruturas e orçamentos. Constrói-se também com a nítida consciência de que dependemos todos uns dos outros, com espírito de comunidade e com sentido de pertença. Queremos um Portugal onde ninguém se sinta esquecido: nem no interior, nem nas Regiões Autónomas, nem nas periferias, nem na juventude que ambiciona, nem nos mais velhos que tanto deram ao país. Um Portugal inteiro, ligado por um projeto comum de progresso.
E porque acreditamos na democracia, queremos reforçá-la a nível local, regional, nacional e europeu. Torná-la mais próxima, mais participada, mais transparente. Proteger a liberdade, combater a desinformação, respeitar as autonomias e promover a igualdade em todas as suas dimensões.
Afirmar um Portugal Europeu, ativo e exigente, construtor de pontes e de consensos e participativo nas principais escolhas da UE de hoje e do futuro
Neste momento decisivo, não podemos deixar que o medo, a frustração ou o cansaço guiem as escolhas dos Portugueses. A esperança precisa de ser alimentada com ação e com resultados. A mudança com confiança. E o futuro, com quem tem provas dadas e ideias claras.
É tempo de acreditar novamente. E é tempo de o fazer juntos. Com coragem! O futuro começa já no dia 18 de maio.