Quase a concluir meio mandato, e já com uma remodelação em cima, impressiona o desgaste sofrido por este Governo Regional.
Foram vários episódios, uns atrás de outros, que evidenciaram impreparação, falta de coordenação política e incompetência. Não é normal tanta coisa correr mal em tão pouco tempo. O Governo só se pode queixar de si próprio e da maioria absoluta que lhe dá suporte. Em alguns casos, houve claros erros de casting. Noutros, a voracidade dos aparelhos dos partidos da coligação fez o resto, com nomeações que, em alguns casos, arregalaram até as pedras da calçada.
Volvidos quase dois anos, poucas pessoas dirão que vivem melhor. Em agosto, pela primeira vez em muito tempo, os combustíveis ficaram mais caros nos Açores do que no continente, à espera que o Governo se decida a fazer qualquer coisa.  À espera como ficaram, quase meia legislatura, os empresários por um sistema de incentivos. À espera, como estão ainda várias famílias afetadas pelo temporal que inundou há oito meses as suas habitações nas Feteiras. Quase a meio do mandato, é forçoso questionar: quando começam mesmo a governar?