Opinião

Programa

O PS-Açores levou a Plenário as relações entre os Açores e a República. Feito foi o balanço do que se fez e do muito que avançou, quer para os cidadãos quer para as instituições. Porque é fácil desmascarar o corrimento Kalimero que a oposição toda, à falta de melhor, repetidamente recita. Mas sobretudo: o PS-Açores deixou o caderno de encargos com que se compromete e quer comprometer a República, convidando todos à decisão fácil de se juntarem, reforçando assim a legitimidade açoriana: acerca do reforço dos nossos poderes de efetiva gestão partilhada do nosso Mar; acerca da extinção do cargo de Representante da República e do reforço ou clarificação dos poderes autonómicos, em matérias como a não proibição de partidos regionais, o direito à criação de provedores sectoriais regionais e o nosso direito a regionalizar património não utilizado pelo Estado; à facilitação do voto em mobilidade, a introdução e gradual generalização do voto eletrónico, bem como de mecanismos que reforcem o poder efetivo de escolha dos cidadãos, através da revisão da nossa Lei Eleitoral; à criação de um círculo dos Açores ao Parlamento Europeu, para obviar a tolices dos homens e a tragédias da vida; o reforço de meios dos serviços do Estado na Região, desdizendo de facto laivos de separatismo de lá; a realização de uma cimeira anual entre os Governos da República e dos Açores, para consensualizar e efetivar situações pendentes; a efetiva descontaminação e reposição ambiental causadas pela presença norte-americana na Terceira, sem escamotear a sua extensão e sem a tentação, saloia e sem medida, de ser emplastro em canal russo… Mas a oposição acantonou-se no rol do que, quando Governo lá, nunca fez. Como confessa sabedora de impotências comuns, aquém e além-mar! Ficamos todos avisados…