PS/Açores exige estabilidade e transparência na gestão da Unidade de Saúde do Corvo

PS Açores - Há 6 horas

O PS/Açores alertou hoje para a situação de incerteza e fragilidade na gestão da Unidade de Saúde de Ilha do Corvo, defendendo que é imperativo garantir liderança efetiva, presença responsável e respostas claras que assegurem o funcionamento regular dos serviços de saúde à população da ilha mais pequena da Região

O deputado do PS/Açores, Lubelio Mendonça, sublinha que, no último ano, a Unidade de Saúde do Corvo tem sido marcada por sucessivas alterações na direção clínica e na delegação de saúde, bem como por um Conselho de Administração a funcionar de forma incompleta, sem que o Governo Regional tenha assegurado a devida estabilidade e transparência na gestão.

Para os socialistas, é particularmente preocupante que, após o termo da nomeação do Diretor Clínico e Delegado de Saúde Concelhio, não tenha sido tornado público qualquer despacho de substituição, levantando dúvidas legítimas sobre quem assume atualmente essas funções essenciais e de que forma está garantida a capacidade de resposta da unidade em situações de urgência ou catástrofe.

O PS/Açores considera ainda inaceitável a possibilidade de ausência simultânea da ilha de todos os elementos do Conselho de Administração, defendendo que a tutela tem a obrigação de assegurar que existe sempre autoridade clínica e administrativa efetiva no Corvo, em respeito pelos profissionais de saúde e, sobretudo, pela população.

Nesse sentido, o Grupo Parlamentar do PS/Açores questionou formalmente o Governo Regional sobre a presença efetiva dos membros do Conselho de Administração na ilha, sobre quem assume a direção clínica e a delegação de saúde após o fim da última nomeação e sobre os mecanismos existentes para salvaguardar o funcionamento da Unidade de Saúde em cenários críticos.

O Lubelio Mendonça sublinha que o acesso à saúde, com segurança, proximidade e responsabilidade, é um direito fundamental dos corvinos e não pode ficar dependente de improvisos, ausências prolongadas ou da falta de planeamento do Governo Regional. “A população do Corvo merece respostas claras, estabilidade na gestão e respeito por um serviço público essencial à sua qualidade de vida”, concluiu o deputado.

 

Vila do Corvo, 23 de dezembro de 2025