“Governo dos Açores deixa quase mil jovens fora do mercado de trabalho”, denuncia Vílson Ponte Gomes

PS Açores - 1 de junho, 2021

O deputado Vílson Ponte Gomes, condena a opção do Governo Regional que “ao recusar a prorrogação extraordinária do ESTAGIAR L e T, proposta pelo Partido Socialista, deixa quase mil jovens sem estágio e, possivelmente, sem emprego”. Para o deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores, “esta decisão é discriminatória, tendo em conta que, por causa da pandemia, outros jovens nas mesmas circunstâncias tiveram direito a esse prolongamento extraordinário”.

Na sequência da audição do Secretário Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, ouvido na Comissão de Política Geral, esta terça-feira, sobre o Projeto de Resolução do PS/Açores, Vílson Ponte Gomes questionou o governante sobre a situação destes jovens: “Todos concordamos que o combate à precariedade laboral deve ser uma prioridade, mas, mais uma vez, o Governo não está a ser coerente com o que anuncia e o que faz”.

“Os jovens que vão terminar os programas de estagiar L e T não vão ter as mesmas condições que tiveram os estagiários anteriores e não vão ter garantias de integração no mercado de trabalho, tendo em conta que vivemos circunstâncias muito exigentes, em que as empresas dos Açores fazem grandes esforços para retomar as suas atividades e para recuperar a economia da Região”, realça o deputado.

Vílson Ponte Gomes também lamenta “a propaganda” feita em relação ao Programa Geração Açores Pro que, “independentemente das virtudes que possa ter”, não resolve para já a situação destes jovens: “Dizer a estes jovens que vão ficar sem estágio, que podem esperar dois, três ou mais meses, porque o Governo tem outro programa, não é tranquilizador. Sabe-se que as candidaturas para esse programa devem começar em agosto, mas não se sabe quando começa e em que condições vai decorrer”.

Para o deputado do PS/Açores, “a atitude mais responsável, e justa, seria prorrogar temporariamente os estágios destes jovens, pelo que não se percebe a relutância demonstrada pelo executivo em relação a esta proposta do PS/Açores”.