“Apreciação positiva quanto às medidas que foram implementadas satisfaz-nos, mas não nos descansa”, diz Vasco Cordeiro

PS Açores - 20 de outubro, 2020

Vasco Cordeiro reuniu esta manhã com um grupo empresarial da Ilha Terceira, com quem analisou as medidas que foram implementadas para responder aos efeitos da pandemia. Apesar da “apreciação positiva” feita por quem está no terreno, o Presidente do PS/Açores garante que “um dos objetivos centrais do Partido Socialista, na próxima legislatura, é defender o emprego e defender a economia”.

“A apreciação positiva que aqueles que estão no terreno, os empresários, aqueles que, no fundo, estão na linha da frente deste combate, na perspetiva económica, em relação aos efeitos derivado da pandemia da Covid-19, a apreciação que fazem quanto às medidas que foram implementadas, naturalmente que nos satisfaz, mas não nos descansa”, afirmou Vasco Cordeiro.

Para o Presidente do PS/Açores é importante constatar que são medidas consideradas “adequadas” quanto à “rapidez”, à “intensidade dos apoios” e à “facilidade do ponto de vista administrativo”, mas há um acompanhamento “permanentemente” que está a ser feito, para o caso de ser preciso tomar mais medidas “para ajudar a ultrapassar esta fase”.

Quanto ao objetivo central do PS/Açores, de “defender a economia e defender o emprego”, Vasco Cordeiro salientou que “a questão da recapitalização das empresas, é um dos aspetos que entendemos como fundamental ser encarado porque, naturalmente, constituirá uma poderosa alavanca para se cumprir este objetivo de defesa da nossa economia”.

O “reforço da digitalização da economia regional”, tanto nas empresas de maior dimensão como nas micro, pequenas e médias empresas, e a formação adequada “às necessidades que as empresas sentem”, foram outras das medidas destacadas, nas declarações prestadas aos jornalistas, esta manhã, durante a campanha para as eleições do próximo dia 25 de outubro.

Vasco Cordeiro referiu, também, as outras propostas como as que dizem respeito ao sistema fiscal, defendendo a “utilização daquela que é a nossa margem de manobra – como já aconteceu – para privilegiar o alívio fiscal nos rendimentos sobre o trabalho” e “dessa forma permitindo que dessa forma as famílias possam ter esse alívio fiscal”.

Questionado sobre acessibilidades, o candidato a Presidente do Governo dos Açores referiu que “houve aspetos positivos que foram salientados”, mas que, tanto em termos de transportes aéreos como marítimos “houve também aspetos em que há caminho para fazer. (…) Esta é a razão, também, pela qual aqui estarmos: constatando o muito que já foi feito e o muito que há ainda para fazer”.

Considerando que a “criação de plataformas logísticas por ilhas, tem um impacto sobretudo nas ilhas em que o tecido empresarial pode ter, nessas infraestruturas, uma modalidade de apoio para o seu funcionamento”, o Presidente do PS/Açores lembra que há outros desafios a que é preciso responder, nomeadamente no transporte marítimo “quanto a previsibilidade, quanto a certeza, quanto a operacionalidade e também quanto ao custo”.

 

PS/Açores mantém setor social como prioridade

Depois da visita à Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, Vasco Cordeiro salientou “o papel fundamental que esta instituição assume nesta parceria que se estabelece entre entidades públicas e entidades privadas, na prestação de uma série de serviços que é materializada nas valências, seja nas áreas da infância, da juventude, seja na área dos idosos, por toda a nossa Região”.

O PS/Açores apresenta um projeto governativo que assume “ambição” para “ultrapassar esta situação desafiante que vivemos” e para garantir “uma atenção muito cuidada em relação àquelas que são as politicas sociais, não apenas no domínio da saúde, mas também naquelas que são as politicas dirigidas aqueles que, de entre nós, estão numa situação de maior fragilidade”.

Vasco Cordeiro destacou um dos projetos que a Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo apresentou para a criação de um Centro de Prestação de Cuidados na área da demência: “É uma das áreas em que há caminho que está já a ser feito, mas há muito mais para fazer e, no fundo, é essa ideia que nos motiva, que nos impele nessa caminhada rumo ao dia 25 de outubro”.