“Solução implementada pelo Governo dos Açores dá garantias aos produtores e mantém a qualidade ambiental”, afirma André Rodrigues

PS Açores - 12 de dezembro, 2018
“A solução apresentada pelo Governo dos Açores sobre o destino final dos cadáveres de animais na ilha de São Jorge é a mais equilibrada, seja do ponto de vista económico e ambiental, seja para os produtores, para o erário público, para os jorgenses e para os açorianos em geral”, afirmou André Rodrigues esta quarta feira, em debate na sessão plenária de dezembro. O parlamentar referiu que esta questão foi amplamente sinalizada e que o Governo dos Açores foi “sensível” e “esclareceu o setor agrícola, encontrando a solução em conjunto com os parceiros agrícolas da ilha”. André Rodrigues relembrou a câmara de que esta solução já está publicada através de um despacho e de uma portaria, “onde se define que a Região é considerada uma área remota, autorizando o enterro dos cadáveres na exploração e define um conjunto de procedimentos a adotar para assegurar todos os requisitos que garantam a qualidade ambiental da exploração e, consequentemente, de São Jorge e dos Açores - cumprindo os regulamentos europeus e a lei”. André Rodrigues justificou o sentido da resolução apresentada pelo Governo dos Açores que diz responder a todos os problemas sinalizados: “Elimina o transporte para o matadouro, o que salvaguarda o bem-estar animal; elimina o transporte do matadouro para a exploração, salvaguardando a saúde pública; elimina a potencialidade desses cadáveres poderem ser descartados ao longo do percurso e até à exploração, salvaguardando assim a imagem turística e ambiental da ilha; elimina a concentração desses mesmos cadáveres em aterro, salvaguardando as questões ambientais”. O deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores lamentou ainda a postura das bancadas de “alguma oposição” que “faz considerações sem apresentar e sem contribuir para a solução, diz ao Governo que a encontre, mas depois também não aceita a solução encontrada”. André Rodrigues disse mesmo que “é como se dissessem que sabem tudo o que esta a acontecer, sabem o que não querem, mas depois também não aceitam que se resolva o problema”, concluiu.