“O Governo dos Açores tem feito um trabalho impressionante nos Açores de luta contra as desigualdades, contra a exclusão e contra a pobreza, seguindo uma estratégia assente; numa rede de parcerias, numa abordagem integrada e visando a autonomia das pessoas e das famílias”, afirmou José San-Bento, esta terça-feira, durante o debate em Plenário sobre o Plano e Orçamento para 2019. O deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores lamenta que alguma oposição não reconheça o que tem sido feito e que prefira insistir em ataques pessoais e calunias.
“Ao PS o que nos interessa é deixar claro o que é que nós temos feito, estamos a fazer e continuaremos a fazer na luta contra a pobreza nos Açores. É preciso que se diga que nós estamos a desenvolver uma estratégia em rede com dezenas de IPSS, centenas de valências e milhares de funcionários que estão a desenvolver um trabalho extraordinário, um trabalho no terreno, para podermos melhorar as questões relacionadas com a pobreza”, acrescentou José San-Bento.
O Deputado do PS frisou ainda que “a estratégia de luta contra a pobreza contempla uma abordagem integrada, articulando educação, formação, saúde, solidariedade, habitação e emprego; cujo objetivo último é sempre a autonomia das pessoas e das famílias e nunca a eternização dos apoios”.
Às críticas sem argumentos, José San-Bento recordou que o próprio Presidente da República até “já apelou ao Governo da República para que se inspire na Estratégia Regional do Governo dos Açores de Luta contra a Pobreza, para também no continente avançarmos e termos o pais mais progressista a lutar contra a desigualdade”.
Também a deputada socialista Renata Correia Botelho usou da palavra para criticar a falta de estratégia da oposição para combater a pobreza. Dirigindo-se diretamente à bancada social-democrata, recordou que em 2016 “comprometiam-se a tirar 40 mil pessoas da pobreza”, mas que nunca “ninguém percebeu como”.
Continuando a descrever o que apelidou de “Estratégia: zero”, a deputada citou as duas únicas ideias que o PSD/Açores dedicou ao tema, na moção recentemente aprovada: “É necessária e urgente uma intervenção séria” e “seremos uma voz ativa no combate à pobreza e à exclusão social”. Ou seja, “nenhuma estratégia para esta área. Zero”, sublinhou Renata Correia Botelho.