O candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Ponta Delgada garante que o o projeto que a sua equipa tem para Ponta Delgada assenta num princípio que é muito caro aos açorianos em geral, e aos pontadelgadenses, em particular, ou seja, o “princípio da solidariedade entre gerações”. “Um concelho mais coeso, com mais igualdade de oportunidades,  que cuida e protege os nossos idosos e que  investe nas nossas crianças e nossos jovens”, sustentou Vítor Fraga. À margem de duas reuniões realizadas esta segunda-feira, com dirigentes da Associação Alzheimer dos Açores e da Associação de Pais e Crianças Deficientes dos Açores, o candidato socialista defendeu um projeto de “cidadania inclusivo”, garantindo que “trabalhará com todos, por uma melhor Ponta Delgada”. Vítor Fraga lembrou que os órgãos públicos, nomeadamente a câmara municipal, existem para “servir a sociedade, para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, mostrando-se empenhado em marcar pela diferença na dimensão social. “Temos muito trabalho pela frente, porque tal como milhares de pessoas em Ponta Delgada, queremos e ambicionamos mais para a nossa cidade e para o nosso concelho”, frisou. O candidato afirma-se pronto para o enorme desafio de tornar a câmara municipal “mais ativa, que arregace as mangas, fale menos e trabalhe mais, que lidere e deixe de andar a reboque”. Vítor Fraga ambiciona uma autarquia que, “com humildade, ouça a opinião de todos os seus munícipes na perspetiva de encontrar as melhores soluções para os problemas do dia-a-dia dos cidadãos e que deixe de estar ao serviço de estratégias político-partidárias ou de servir de trampolim para outras ambições”. No âmbito da problemática das pessoas portadoras de deficiência, o candidato notou que a câmara tem tido uma “atitude completamente amorfa, limitando-se a atribuir apoios financeiros”. Para Vítor Fraga, a autarquia não tem “uma visão de desenvolvimento para o concelho, que possibilite que as pessoas portadoras de deficiência possam ter igualdade de oportunidades com os restantes cidadãos do concelho”. “Queremos uma câmara municipal que seja porta-voz de todos os cidadãos do concelho, junto das mais diversas públicas, na defesa dos interesses dos cidadãos, sem que isso sirva para ficar parados ou que sirva de desculpa para seja o que for”, concluiu.