Vasco Cordeiro quer compensar idosos e pensionistas pelos cortes do Governo do PSD

PS Açores - 30 de setembro, 2012
O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional anunciou que pretende compensar os idosos, reformados e pensionistas dos Açores, aumentando o Complemento Regional de Pensão no mesmo valor do que os cortes impostos pelo Governo da República do PSD. “Assumo o compromisso de compensar os idosos, pensionistas, e reformados de menores rendimentos, através do aumento do cheque pequenino, dos cortes eventuais da austeridade imposta pelo Governo da República”, afirmou Vasco Cordeiro. Consoante o que for conhecido em sede de Orçamento de Estado e a penalização que houver para os idosos de menores rendimentos, será feito o aumento correspondente no Complemento Regional de Pensão para compensar essa quebra de rendimento para idosos, pensionistas e reformados. Num comício na Praia da Vitória com cerca de 1.200 de pessoas, Vasco Cordeiro salientou, também, que pretende apoiar a classe média, “tão martirizada por esse Governo da República do PSD, duplicando o desconto que as famílias açorianas com mais do que um filho em creches e jardins-de-infância já têm”. “É importante reafirmar que há um caminho diferente, uma Via Açoriana que apoia as famílias, os jovens, os idosos, pensionistas e reformados e as empresas”, garantiu o candidato socialista, para quem o verdadeiro desafio que se coloca é passar esta conjuntura “sem deixar ninguém para trás”. No último comício antes do arranque oficial da campanha, Vasco Cordeiro salientou, por outro lado, que as eleições do próximo dia 14 vão decorrer num contexto de austeridade imposta pelo Governo de Lisboa, com medidas que “atacam as famílias e as empresas” e que estão a conduzir ao desespero. Perante isso, a questão a responder pelos Açorianos, no dia das eleições, é se “querem na Região um Governo do mesmo partido que está a destruir a esperança e a confiança num futuro melhor”, disse o candidato do PS/Açores, na ilha Terceira. Adiantou, por outro lado, que “há partidos que parece que ainda não perceberam a importância da confiança e que agem mais na base da relação de conveniência”. “Quem renega os seus candidatos numa noite eleitoral autárquica não gera confiança, quem renega uma das nossas ilhas – o Corvo – não gera confiança, quem, agora, diz renegar Passos Coelho, quando há um ano dizia que era o “Primeiro-Ministro que Portugal precisa e os Açores merecem”, não gera confiança”, concluiu Vasco Cordeiro.