Vasco Cordeiro quer contributo das indústrias criativas para o desenvolvimento dos Açores

PS Açores - 25 de setembro, 2012
O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional, Vasco Cordeiro, defendeu a criação de instrumentos que incentivem o surgimento de indústrias criativas, alegando o importante papel que a Cultura tem a desempenhar também para o desenvolvimento económico da Região. “Há todas as condições para aproveitar todo o potencial que a Cultura encerra para que se torne, cada vez mais, parte activa no processo de desenvolvimento da nossa Região”, afirmou Vasco Cordeiro, que participou num encontro com artistas das mais variadas áreas, promovido pela SOLIDARIED’ARTE – Associação para a Integração pela Arte e Cultura. Em declarações aos jornalistas, o candidato socialista fez questão de salientar a noção global de cultura, que inclui as formas mais tradicionais, como por exemplo, as expressas pelas bandas filarmónicas e grupos folclóricos dos Açores, mas também a relevância das formas contemporâneas de expressão cultural. Depois de realçar o valor que a Cultura tem em si mesmo, Vasco Cordeiro adiantou, ainda, que esta área pode assumir, cada vez mais, importância também do ponto de vista económico e de desenvolvimento. Para isso, o candidato do PS/Açores à Presidência do Governo dos Açores defendeu a criação de mecanismos que incentivem a surgimento de indústrias criativas. Segundo disse, o quadro de apoios a este sector necessita de aperfeiçoamentos, nomeadamente, ao nível da revisão dos critérios que os tornem mais perceptíveis para todos os intervenientes culturais do arquipélago. Além disso, Vasco Cordeiro defendeu um melhor aproveitamento dos equipamentos públicos para promover as actividades culturais por parte de todos os actores deste sector, através da articulação entre o Governo e as autarquias locais, que são proprietárias de muitos destes espaços públicos. “Temos todo o interesse de potenciar este papel da Cultura, mas sempre com a atenção de não a reduzir a uma perspectiva económica”, conclui Vasco Cordeiro.