Berto Messias lamenta que PSD desmereça contributos de centenas de Açorianos na Convenção do PS/Açores

PS Açores - 5 de julho, 2012
O líder parlamentar do PS/Açores lamentou, esta quinta-feira, que a Presidente do PSD/Açores tenha desmerecido os contributos de centenas de Açorianos para o Programa de Governo de Vasco Cordeiro apresentados ao longo de 14 meses, no âmbito dos debates “Um Novo Ciclo para Vencer Novos Desafios”. “Acusar de forma injusta o PS/Açores e o seu candidato de copiar as propostas do PSD, na ânsia de denegrir a Convenção, é, acima de tudo, uma enorme falta de respeito pelas várias centenas de Açorianos que participaram nos debates e que deram o melhor de si nas propostas que apresentaram”, afirmou Berto Messias. Numa declaração política em plenário, o Presidente da bancada socialista salientou que “não se pode aceitar que o PSD reprove o trabalho de pessoas sem filiação partidária, e até com filiação diferente do PS, que estiveram envolvidos neste processo de forma totalmente desinteressada”. Na sua declaração política, Berto Messias denunciou, ainda, que a Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada não quis viabilizar uma comissão de inquérito ao processo de concurso dos minibuses, uma postura que contrasta com a abertura do PS/Açores, que sempre viabilizou as comissões propostas na Assembleia Legislativa, como foi o caso do processo de construção dos navios de passageiros. “Na altura e de imediato, o então secretário da tutela, Vasco Cordeiro, disponibilizou-se para esclarecer tudo o que fosse necessário e solicitado pelos vários partidos, em nome da transparência e da verdade”, recordou Berto Messias, para quem este exemplo prova que “uns são transparentes, corajosos e responsáveis e outros escondem-se e encolhem-se com medo das consequências dos seus actos” Perante os deputados açorianos, Berto Messias considerou, por outro lado, que o fórum de debate “Um Novo Ciclo para Vencer Novos Desafios” permitiu, durante cerca de 14 meses, recolher contributos para que seja mais fácil responder aos novos desafios que se colocam à Região Autónoma dos Açores. “Ao longo deste tempo, participaram nesta iniciativa centenas e centenas de pessoas, com um percurso que muito acrescentou à nossa reflexão, que apontaram soluções práticas e exequíveis para o futuro da nossa terra”, disse. Paralelamente a esta iniciativa, também a Juventude Socialista Açores realizou o Fórum Geração - Activa Geração de Ideias, realizando 16 sessões de debate em todas as ilhas, com a participação e contributo de centenas de jovens socialistas e independentes e que culminou com a Convenção Geração Activa - Geração de Ideias, onde foi construído um Projecto Político para a Juventude Açoriana, a ser tido em conta no programa eleitoral do Partido Socialista e, mais tarde, no Programa de Governo 2012-2016. “O PS tem, assim, as bases de um programa com propostas que nasceram de fora para dentro, que tem a sua génese nos Açorianos, dando assim corpo ao que pensam, ao que reivindicam e ao que ambicionam para a sua terra”, garantiu Berto Messias. Segundo disse, para quem tenta “desconsiderar o papel desta Convenção”, o candidato do PS/Açores respondeu com propostas concretas, como a constituição de equipas de gestão especializadas que, sem custos para os empresários, possam disponibilizar-lhes os serviços necessários para a reestruturação das empresas, uma Agenda Açoriana para a Criação de Emprego, que incide sobre a Agricultura, Pescas e Turismo, a Carta Regional de Obras Públicas, para dar previsibilidade aos investimentos das empresas e a reabilitação urbana para as nossas freguesias vilas e cidades”. “Para quem teima em desvalorizar a Convenção, Vasco Cordeiro respondeu com propostas para valorizar a função do professor, com uma nova orgânica do Governo Regional, mais reduzida para ser mais ágil e eficiente, com uma nova geração de incentivos, com um Contrato com a Universidade dos Açores para a Criação do Emprego e Crescimento Económico e com o reforço de prestação sociais para as crianças, jovens e idosos”, disse. Berto Messias assegurou, também, que o PS/Açores saiu “mais forte pela legitimação dos Açorianos, que acreditam neste projecto, que vêem nesta candidatura uma esperança para se ultrapassar a actual conjuntura, mas também as bases de um rumo lúcido e estruturado para a sua Região”. “Somos hoje herdeiros de uma boa governação do Partido Socialista, mas temos consciência que muito há para fazer e estamos prontos para renovar com confiança a nossa terra, conciliando a energia das novas gerações com a experiência e sabedoria dos mais velhos”, concluiu o líder parlamentar socialista.