Carlos César diz que não haverá estabilidade social em Portugal sem o PS

PS Açores - 18 de junho, 2011
O líder do PS/Açores defendeu, nas reuniões que manteve com os dois candidatos à liderança do Partido Socialista, que o PS tem a responsabilidade de assegurar a estabilidade social no país nesta nova Legislatura. “Foram reuniões muito produtivas porque permitiram não só obter um compromisso muito sério e preciso dos candidatos à liderança do partido em matérias que dizem respeito às Autonomias regionais e, em particular, aos desafios com que os Açores se confrontam, como também transmitir-lhes o gosto que temos em eles tomarem iniciativas nesse âmbito, mesmo sendo o PS um partido apenas com responsabilidades de oposição”, afirmou Carlos César aos jornalistas. O Presidente do PS/Açores salientou a Francisco Assis e a António José Seguro que, “para se fazer muita coisa neste país nos próximos meses e nos próximos anos, é não só necessária a maioria aritmética parlamentar do PSD e do CDS, mas também a maioria política e social e a coesão que só é ganha com a participação do Partido Socialista”. “Sem o comprometimento do PS na vida política nos próximos anos não haverá estabilidade social. O PS é, nesta Legislatura, o partido que garante a estabilidade social e tem esta responsabilidade”, afirmou Carlos César, para quem “isso significa, também, a responsabilidade dos partidos Governo – PSD e CDS – de contratualizarem com o PS grandes orientações da política governativa, sendo uma delas as Autonomias regionais”. “Nós não acreditamos que o Governo da República se venha a constituir como partido de oposição ao Governo Regional. Nós, no Governo Regional, não queremos ser partido de oposição ao Governo da República. No plano institucional, queremos trabalhar em conjunto e estamos, aliás, ansiosos por trabalhar com o novo Governo”, garantiu. Após as duas reuniões, o líder do Partido Socialista nos Açores assegurou que “incumbe ao PS a nível nacional, como grande partido da oposição, estabelecer também uma relação que discipline esta colaboração institucional e que garanta ao país, no seu conjunto, a coesão social”.