PSD esconde propostas para combater o desemprego a pensar nas eleições de 2012, lamenta José San-Bento

PS Açores - 19 de maio, 2011
O vice-presidente do grupo parlamentar do PS/Açores, José San-Bento, lamentou hoje que a líder do PSD/Açores esconda dos açorianos as soluções que diz ter para combater o desemprego, alegando que apenas as pretende apresentar em 2012, ano de eleições regionais. “Este Grupo parlamentar do PS não é como o PSD, que esconde as cartas e que tem uma líder que diz que tem soluções para desemprego, mas que só as vai apresentar em 2012”, esquecendo a situação difícil em que vivem muitas famílias açorianas, afirmou o parlamentar socialista. No debate no Parlamento, José San-Bento reafirmou que o PS/Açores está muito preocupado com a situação do desemprego na Região, mas tem assumido um papel activo na procura de soluções que minimizem este problema, ao contrário do PSD/Açores. Apontou dois exemplos recentes: a criação de um fundo para apoio a casos de emergência social, dotado de sete milhões de euros, e a aprovação de uma iniciativa legislativa para que os açorianos que percam o seu trabalho possam dispor de apoio no pagamento das suas casas ao banco. “Este Grupo Parlamentar continuará a apoiar medidas para resolver este problema”, garantiu o deputado socialista, que deixou uma palavra de esperança aos açorianos que estão a passar por dificuldades. “Há famílias açorianas que estão em dificuldades, mas vamos vencer estes desafios”, disse José San-Bento, para quem o “PS apresenta as suas medidas, tem orgulho no seu trabalho e está na primeira linha” da resolução dos problemas. Sobre o Bloco de Esquerda, o dirigente socialista alertou que este partido provou, nos últimos tempos, que deixou de ser útil ao país e que, como tal, apresenta-se nestas eleições com “complexos de culpa e já apenas com a cabeça de fora”. “É preciso dizer aos jovens que o BE já não é relevante no actual panorama político”, disse o deputado do PS/Açores, para quem, hoje, dispersar voto de protesto à esquerda do PS é facilitar ao acesso da direita ao poder.