PS/Açores lamenta falta de bom senso político da Presidente do PSD/Açores

PS Açores - 30 de abril, 2011
O PS/Açores vem lamentar a falta de bom senso político da Presidente do PSD/Açores, que tinha defendido a extensão aos Açores da suspensão nacional do modelo de avaliação de professores, que o Tribunal Constitucional declarou inconstitucional. Com esta posição, manifestada publicamente a 08 de Abril, a Presidente do PSD/Açores demonstrou a sua habitual tendência oportunista de moldar as suas posições políticas conforme as circunstâncias e os acontecimentos de cada momento. Perante o comportamento irresponsável de toda a oposição na Assembleia da República, a Presidente do PSD/Açores, quando devia ter uma atitude de serenidade a bem do sistema educativo regional, mais não faz do que defender que as “alterações devem ser extensivas à região”. O comportamento abrupto, descabido e irresponsável da Presidente do PSD/Açores foi, assim, agora cabalmente rejeitado através da declaração de inconstitucionalidade da revogação da avaliação do desempenho dos professores a nível nacional. Berta Cabral assume-se, cada vez mais, como uma caixa-de-ressonância de corporativismos, mostrando uma total ausência de responsabilidade política, como ficou provado neste caso relacionado com a Educação. Tendo em conta o estatuto de maior partido da oposição, Berta Cabral deveria, sim, preocupar-se em apresentar um projecto estruturado para a Educação nos Açores e não em fazer aproveitamentos políticos e inúteis de posturas alheias. A Presidente do PSD/Açores foi eleita em Dezembro de 2008, tempo mais do que suficiente para apresentar propostas objectivas aos açorianos, mas, mais de três anos passados, o PSD/Açores continua na estratégia da crítica cega e no aproveitamento de tudo o que lhe possa cheirar a votos. A Presidente do PSD/Açores demonstra, assim, mais uma vez qual é o seu conceito de Autonomia, quando perante a irresponsável decisão dos partidos da oposição na Assembleia da República se prontificou a apontar o caminho que a Região devia seguir. Agora que o Tribunal Constitucional elucidou o país sobre a irresponsabilidade da oposição, o que pensa Berta Cabral de na Região se ter mantido a posição firme de não suspender o processo? O PSD de Berta Cabral é um fiel seguidista das decisões do Terreiro do Paço, mesmo que das más e anda por aqui por ver andar os outros.