"Arquipélago, Centro de Artes Contemporâneas" descentraliza desenvolvimento e cria novos empregos, defende Alexandre Pascoal

PS Açores - 14 de abril, 2011
O deputado do PS/Açores, Alexandre Pascoal, defendeu hoje que a localização na Ribeira Grande do Centro de Arte Contemporânea dos Açores “Arquipélago” integra-se na estratégia do Governo de descentralização do investimento público por toda a Região. No debate parlamentar, o deputado socialista salientou que a opção do Governo dos Açores foi por não centralizar este importante equipamento cultural, que é muito mais do que um museu, já que vai ser um centro criativo de artes contemporâneas. Além disso, uma estrutura deste género vai permitir criar novos empregos na Ribeira Grande e, desta forma, riqueza para toda a Região Autónoma dos Açores. A construção do “Arquipélago” na cidade da Ribeira Grande vai permitir recuperar o edifício de uma antiga indústria de São Miguel, num projecto que data de 2004, que foi ponderado, que extravasa o âmbito concelhio e que está projectado à escala regional. Por estas razões, o destinatário do Projecto de Resolução do Bloco de Esquerda deve ser a Câmara Municipal de Ponta Delgada, que, muito tempo depois, decidiu construir, de raiz, um museu de arte contemporânea na cidade de Ponta Delgada, assegurou Alexandre Pascoal. Segundo o deputado socialista, que admitiu que o actual momento obriga a reflectir os custos dos investimentos públicos, o projecto do Governo Regional está em fase final de adjudicação da obra, enquanto o da Câmara Municipal de Ponta Delgada não passa de uma “fotografia”. No debate participou ainda a deputada socialista Catarina Furtado, que lamentou que, na Assembleia Legislativa, “ninguém tenha considerado que a Cultura é estruturante” para o desenvolvimento regional a vários níveis. De acordo com a parlamentar do PS/Açores, o Governo Regional, numa perspectiva descentralizadora, escolheu a Ribeira Grande para receber o centro “Arquipélago” por se tratar de um concelho com grande população jovem. “A Ribeira Grande tem o direito de se poder afirmar pelo vector cultural, à semelhança do que já acontece, por exemplo, a nível económico”, defendeu Catarina Furtado.