Gastos em Cultura são investimento e desenvolvimento, garante Alexandre Pascoal

PS Açores - 23 de novembro, 2010
O deputado do PS/Açores, Alexandre Pascoal, garantiu hoje que as propostas de Plano e Orçamento para 2011 reforçam o empenho da Região na defesa do Património e às Actividades Culturais. “O investimento assenta nos múltiplos projectos em curso, sem descurar o apoio à actividade regular dos agentes regionais, nas diferentes áreas de acção, sejam de vertente tradicional ou contemporânea”, salientou o parlamentar socialista, no debate sobre os documentos apresentados pelo Governo Regional dos Açores. Na sua intervenção de tribuna, Alexandre Pascoal destacou o exemplo do apoio atribuído às Bandas Filarmónicas que constituiu, em 2010, cerca de 34% do valor dispendido pela Direcção Regional da Cultura à acção 4.1.8. do Plano, relativo às Actividades de Relevante Interesse Cultural. “Este valor é revelador da importância da actividade desenvolvida por estas colectividades junto do tecido social da Região”, assegurou o deputado do PS/Açores, ao lembrar que, para o próximo ano, estão afectos quase 23 milhões de euros no Plano para a Cultura. “Apesar dos constrangimentos que todos conhecemos, há um ligeiro aumento do investimento em 2011, em comparação com o ano anterior, cerca de 1.1%”, afirmou Alexandre Pascoal, para quem esta posição sai ainda mais reforçada tendo, em linha de conta, os tempos de austeridade. No primeiro dia de debate sobre o Plano e Orçamento, o parlamentar socialista referiu, ainda, que o Governo Regional dos Açores prossegue a missão de dotar todas as ilhas do arquipélago com infra-estruturas capazes de realizar e acolher espectáculos e eventos de índole diversa. “Mais do que edificar será conveniente, no acto da sua concepção, prever a gestão futura, quer em termos de recursos financeiros, quer humanos, não excluindo, como é óbvio, a sua componente programática”, disse Alexandre Pascoal. A concluir, Alexandre Pascoal recorreu às palavras da Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, que considera “cada vez mais se comprova que gastos em cultura não são gastos - são investimento, é criação de emprego, é qualificação dos cidadãos, é desenvolvimento, no melhor sentido que a palavra contém”.